segunda-feira, 28 de março de 2016

A Rotina do Sono - Ensinando o Bebê a Dormir





Um dos maiores terrores dos pais com filhos recém-nascidos é a privação de sono.

Não tem como fugir disso. No começo, eles não diferenciam dia de noite e dormem em pequenas doses ao longo das 24 horas do dia.

Aos poucos, a medida que crescem, eles vão regularizando e, eventualmente, vão manter um padrão de sono mais adequado.

Mas quando isso vai acontecer? Após um mês? Dois? Seis? Quando meu filho vai dormir uma noite completa?

Isso varia de criança para criança, mas existe algo que pode facilitar, e muito, essa habilidade infantil:

A rotina do sono!

Basicamente é uma série de passos, repetidos diariamente, para que o seu bebê entenda que está na hora de dormir.

Cada família faz a sua rotina. No nosso caso, realizamos os seguintes passos:

Todos os dias, as 19:30, deixamos o quarto dele à meia luz e colocamos pra tocar uma música relaxante (a mesma música, todos os dias). Então, o colocamos no trocador e fazemos massagem com óleo no seu corpo, com uma toalha quente na barriga.

Posteriormente colocamos o bebe num balde de ofurô com água morna (uns 36 ou 37°) e o deixamos lá por alguns minutos. Os bebês adoram isso. Segundo os especialistas, é quase como um retorno ao útero materno.



Passado esse tempo, chegou a hora de vesti-lo com um pijama e a mamãe dar a mamada final.

Depois é só colocar no berço que ele dorme tranquilo.

Claro que não vai ser de primeira. Ele precisa de alguns dias pra entender que aquela hora mágica é o momento do sono noturno. Por esse motivo que se chama Rotina do Sono. Ele precisa ver que é algo rotineiro.

Existem algumas regras para isso funcionar legal. Uma delas é o silêncio. Fora o som relaxante, nada mais que emita barulho está ligado, inclusive a TV. Nós evitamos, inclusive, conversar. Se precisarmos, falamos em um tom bem baixo.

A segunda é a iluminação. Se é pra que ele entenda que já é noite, as luzes do ambiente devem estar desligadas ou à meia luz.

A terceira, como já dito, é importante repetir os passos diariamente, na mesma ordem e no mesmo horário.

Esse é o nosso método e funcionou muito bem. Mas não é o único. Alguns contam histórias, outros cantam canções de ninar.

Escolha uma rotina e siga em frente. Lembre-se de que a repetição vai deixá-lo mais confiante e tranquilo, sabendo o que virá a seguir.

E bons sonhos a todos!

domingo, 13 de março de 2016

Onde O Bebê Vai Dormir? Nosso Quarto Ou No Dele?



Quando nosso filho nasceu, precisamos tomar uma decisão que afetaria toda nossa vida, como casal, nos próximos anos.

"Onde ele dormiria nos primeiros meses? No nosso quarto ou no dele?"

As duas opções possuem vantagens e desvantagens que deveriam ser pesadas, conforme a situação de cada família.

Dormir com ele no quarto do casal traz a óbvia vantagem de manter todo mundo junto, pai, mãe e filho. Além disso, a proximidade com a mãe ajuda na velocidade de ação nas frequentes mamadas noturnas, costumeiras nessa época.

 Desvantagens? Uma delas é o fato de todo mundo cansar junto. Ninguém é poupado. Claro que a mãe sofre mais, por ter que dar a mama, mas, nesse caso, ela cansa, inutilmente, até nos pequenos movimentos e murmuros do bebê, já que está em estado de alerta constante.

Essa, talvez, seja a desvantagem imediata. Mas existe outra, muito mais grave, que permanece acompanhando o casal ao longo dos anos. A criança se acostuma tanto que não quer mais sair do quarto. Ouvimos diversas histórias de casais amigos que sofreram ou sofrem por não ter tomado esse cuidado, quando o filho era mais novo. A transição é difícil e muitos chegam a desistir de fazer a criança "se mudar". E como manter uma vida de casal assim? Afinal, são namorados, não? O casal merece ter a sua intimidade de volta.

Optamos pela segunda opção. Nosso filho dorme no próprio quarto desde que nasceu. Nos primeiros 3 meses, ele ficava sempre acompanhado. Ou eu dormia com ele ou a mãe, na cama de solteiro que fica ao lado da cama do bebê. Intercalamos de acordo com a nossa necessidade de descanso. Eventualmente, um parente que nos visitava tomava essa função para si. Assim, conseguimos manter nossa sanidade num nível aceitável. Era ruim dormir separado, como casal? Claro que sim. Mas o que são alguns meses perto dos próximos anos?

Ao fim do terceiro mês, resolvemos deixar o baby dormir totalmente sozinho.

Foi a hora da verdade. Com o sono estável, acordando, no máximo, uma vez por noite, ficamos seguros de desapegar. Principalmente pelo fato de que o papai e a mamãe estavam sentindo muita falta de dormir juntos.

E, pra que isso funcione, a babá eletrônica se fez fundamental. Compramos uma da Motorola, a MBP33.




Ela tem uma boa sensibilidade para os sons do quarto e possui uma excelente visão noturna.

Entre as funções extras, ela permite conversar com o bebe pelo microfone, possui algumas músicas de ninar que podem ser acionadas remotamente, alarme e zoom. Possui bateria recarregável e alcance de 180 metros, que, para nós, é mais do que suficiente. O visor permite uma imagem límpida e comandos fáceis. Veio com uma câmera, mas ele permite o uso de 4, que podem ser alternadas no visor. Também possui verificação de temperatura do ambiente.

A única desvantagem que senti é o fato de não permitir acesso da imagem pela internet. Ou seja, só funciona com aquele visor próprio e não da pra acessar via tablet, smartphone e pcs.

Sendo assim, serve muito bem para acompanhar o bebê enquanto estiver em casa, mas quando a mamãe voltar a trabalhar e quiser dar uma espiadinha, vamos precisar de outra alternativa.

O fato é que funcionou. Finalmente voltamos a dormir como casal e o filhote está um rapazinho, dormindo sozinho, no próprio quarto. Vamos tentar manter dessa forma e viver felizes para sempre!
Desejem-nos sorte!