segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Hora do Riso!


domingo, 30 de agosto de 2015

O Que Livros 3D Dos Anos 90 E Bebês Chutando Na Barriga Têm Em Comum?




Em meados dos anos 90, surgiram uns tais livros 3D, que viraram uma modinha relativamente passageira. Basicamente eram figuras embaralhadas, num mosaico caleidoscópico, que, quando olhadas com um certo nível de concentração, permitiam criar uma ilusão no cérebro e enganá-lo de forma com que ele interpretasse aquilo como uma imagem em terceira dimensão. São chamados "estereogramas".

Esse estereograma forma um coração bem grande no centro.


Então, era comum ver a galera encarando um livro, cuja página só tinha chuviscos, e dizer: "Nossa! É um dinossauro comendo um avião!!!"


Eu não podia ficar de fora. Comprei um livro desses, chamado, "Olho Mágico", e fui pra casa tentar. Mas, por mais que eu me esforçasse, tudo o que conseguia era ficar com dor de cabeça.
Só que não era isso que me irritava. O estressante é que você jogava o livro para o lado, sua mãe pegava, olhava pela primeira vez aquele troço e dizia: "Nossa! Uma nave espacial destruindo uma baleia voadora!!!"

Então, você tomava o livro da mão dela, olhava no verso da página, que dava uma demonstração do que deveria ser visto, e era exatamente aquilo.

Não satisfeito, você voltava a encarar aquilo por horas, ficava vesgo, sentia tonturas, quase desmaiava e não enxergava coisa nenhuma.



E parecia uma maldição. Todo mundo, que pegava no livro, via as imagens sem muito esforço. E você, nada!

Tentei por semanas e, finalmente, desisti. Deixei o livro num canto esquecido.

Um belo dia, eu acordo e vejo o livro caído no chão,  perto da minha cama. Como quem não quer nada, olhei para uma imagem qualquer e foi como mágica! Moedas saíram do papel e flutuaram. Era quase tangível.  Emocionado, passei para outra imagem e também vi o tal dinossauro. E o carro da outra. E assim por diante! Eu tinha vencido! Finalmente era capaz de ver o que todo mundo via. E fiquei maravilhado com isso.

O que isso tudo tem a ver com bebês chutando na barriga da mãe? Tudo!

Em determinado momento da gestação, a mãe começa a sentir o bebê chutando. Essa é a primeira interação física entre mãe e filho. Ela fica feliz da vida e grita: "Vem, marido! Bota a mão na minha barriga que o filhote ta chutando!"

Então, o pai vai, todo pimpão e faceiro, colocar a mão na barriga da mamãe e nada acontece...

Ela fala: "Nossa! Essa foi forte! Sentiu? Acho que o moleque vai ser jogador de futebol! "

E você,  pai, desesperado, quase afundando a mão naquela barriga, tentando sentir qualquer coisa que se pareça com um chute e nada...

E fica nessa por um bom tempo. Eu acho que toda mãe fica rindo, silenciosamente por dentro, por ter essa experiência antes de qualquer pai.

As vezes eu tinha a impressão que o moleque não tava mexendo nada e ela só falava aquilo para me "trollar".

As semanas passam e, volta e meia, a mãe fala: "Agora ele ta chutando bastante, quer tentar sentir?" E você,  já cansado de ser enganado, bota a mão de forma despretensiosa, sabendo que nada vai sentir e, finalmente sente!!!

Primeiro, você pensa que deve ser um engano, mas o moleque dá outro "chutasso" e as dúvidas somem.

Agora sim, o pai não é apenas mais um. Ele é parte integrante da brincadeira, que, antes, era exclusividade da mãe e filho.

E, como nos livros 3D, depois da primeira vez, tudo fica mais fácil. Basta colocar a mão na barriga, por um momento, e você vai sentir. Se o moleque não estiver dormindo, obviamente!

Para mim, esse dia mágico aconteceu  em 21/08/2015. O dia em que senti o meu filho chutando e não o dia em que vi a imagem 3D, só pra deixar claro!!!

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Tintas especiais para quartos de bebês



Sabe quando você tenta fazer o melhor possível para receber o seu bebê, que se pega pensando em coisas tão pequenas que, provavelmente,  não fariam diferença nenhuma?

Pois é. Assim me senti escolhendo a tinta para o quarto de Rafael. E a dúvida nem era a cor e sim o tipo.

Acredito que nenhum de vocês teve tinta especial nos quartos, quando crianças.  E todos estão vivos e bem.

Mas eis que estamos na loja de tintas e lá esta ela. A tinta para quarto de bebês.  Se gabando de ser antimofo, antibactéria,  anticárie,  antibomba, anti tudo que faz mal ao bebê.

A variação de preço dela para a tinta comum era de menos de 10 reais. Então,  por que não comprar?

Nós não vamos ser aqueles pais que colocam o filho numa bolha e o isolam do mundo, deixando a criança fraca e sem anticorpos. Mas, acredito que um cuidado a mais na escolha da tinta não é nada absurdo. Ainda mais que os custos disso são irrisórios se levarmos em consideração todo o resto dos gastos.

Abaixo, duas sugestões, entre as marcas mais conhecidas:




domingo, 23 de agosto de 2015

Curso de Gestante - Você deve fazer!



Se você vai ser pai, eventualmente, vão te perguntar se você fez ou vai fazer o curso de gestante. Basicamente, é um "intensivão" de como proceder durante a gravidez da mulher e dos cuidados básicos imediatos pós nascimento.

É sempre interessante que o casal faça o curso em conjunto. Afinal, é muita informação para uma pessoa só.

Existem vários locais que oferecem esse curso gratuitamente. No nosso caso, fizemos na própria maternidade onde teremos o bebê.

Foi dividido em duas manhãs.

No primeiro dia, tivemos aula sobre fisiologia básica da gestação, condutas administrativas de internamento e trabalho de parto. O médico palestrante foi bem didático quanto aos momentos finais da gravidez e os passos necessários para a admissão da gestante no hospital. Também sanou nossas dúvidas quanto ao protocolo do hospital em relação à permanência de acompanhantes na sala de parto e detalhes sobre a alta do bebê.

Em seguida, uma neonatologista nos deu informações sobre a assistência médica neonatal na sala de parto e os exames realizados no recém nascido logo após o nascimento e nos momentos posteriores, até a sua alta hospitalar.

Por fim, após um coffee break, recebemos orientações nutricionais para a gestante, visando, basicamente, à adequada absorção de nutrientes pela mamãe e pelo bebê, o ganho consciente de peso e alertando para os riscos de uma alimentação hipercalórica, no período gestacional.

No dia seguinte, tivemos aulas teóricas e práticas sobre os cuidados básicos com o recém-nascido, tais como dar banho e trocar fraldas. Também tivemos dicas sobre aspectos psicológicos que envolvem toda essa mudança familiar.


Nós gostamos bastante do curso. Mas o que ficou na mente foi a primeira frase do médico, na primeira aula:

"Não pensem que vão sair daqui sem dúvidas. Na verdade vão sair com mais dúvidas ainda!"


E, sim, quanto mais informações tivemos, mais dúvidas surgiam. E elas, provavelmente, só serão tiradas no dia-a-dia da paternidade.

Assim esperamos!

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A Escolha do Berço Auxiliar Portátil



Nosso baby está a caminho e estamos na reta final dos preparos para recebê-lo.

Um dos itens que nos interessamos foi o berço auxiliar.

Pensamos nele por dois motivos. Primeiro, pretendemos deixar o filhote no nosso quarto, pelo menos na primeira semana, durante a recuperação da mamãe.



Segundo,  como a casa dos vovôs vai ser um ponto estratégico na criação do pimpolho,  pensamos em deixar um berço por lá pra facilitar a vida de todos.

Existem vários tipos de berços auxiliares.  Alguns são totalmente desmontáveis e outros são dobráveis. Cabe a você decidir o tipo que melhor se encaixe nas suas pretensões.

Nós optamos por um modelo da Matic Móveis, de madeira mdf, dobrável.  Ele é bem prático e de fácil uso. Outra vantagem é que ele já vem com um colchão e possui rodinhas para facilitar a movimentação.  Desvantagem? Ele é um pouco pesado e, para transportar em viagens, ocupa uma parte boa da mala.


Abaixo, vou listar mais algumas opções:

Berço tipo Cercadinho


Prático e bom para viagens, pois ocupa pouco espaço depois de desmontado. A desvantagem é o tamanho. Ele é grande e não cabe em espaços reduzidos.

Recentemente esse tipo de produto ficou marcado, de forma negativa, quando algumas crianças morreram asfixiadas, presas entre o vão lateral e o colchão.

Mini berço

Pequeno, ideal para quem quer deixar o bebê próximo à cama. Só não deve ser fácil de transportar, em viagens, por não ser desmontável.


Berço inflável

Mais prático, impossível. Não ocupa quase nada de espaço. O inconveniente é que ele deve ficar no chão ou sobre a cama. A depender do seu objetivo, talvez ele não seja indicado.



Berço dobrável com apoio de metal

Ele tem cara de ser bem prático, leve e de fácil transporte. Mas algo nele não me deixou seguro. Fico olhando esses apoios e achando meio instáveis. Fico imaginando que o moleque vai ficar se balançando e cair com facilidade. Provavelmente estou errado. Essas empresas não deixaria um produto desses ser vendido sem testar antes. Mas prefiro não arriscar.


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Ultrassom do Bebê



Logo que Elane engravidou, um amigo perguntou: "Já fez o ultrassom? Cara! Na gravidez da minha esposa, cada ultrassom era um parto de ansiedade!".

Eu pensei que era exagero e meio que esqueci dessa frase. Até que chegou a data do primeiro exame e a ansiedade tomou conta de mim. Tantas dúvidas, questionamentos e receios que só seriam respondidos quando o médico passasse aquele aparelho na barriga da mamãe e dissesse: "Está tudo ok!"

E estar "tudo ok" em um ultrassom não significa que estará no próximo.  É aquele momento em que até o sujeito menos religioso ergue as mãos para o céu e pede a Deus que tudo corra bem com a gravidez.

Esse exame, além de necessário clinicamente para conferir qualquer irregularidade com o feto, tem um coeficiente emocional muito grande. Afinal, é o único momento em que os pais conseguem ter um contato visual com o seu filho. Mesmo que, para olhos não treinados, pareça apenas um monte de chuviscos na tela, quanto mais o bebê cresce, mais conseguimos identificá-lo naquele mosaico de imagens.

No primeiro ultrassom não pude estar presente, mas minha mãe foi me representando. Nesse, realizado com 7 semanas de gravidez,  o feto parece um caroço de feijão.  Para mim, não sei o que era pior para a ansiedade. Estar lá ou ficar no trabalho, pensando em tudo o que poderia acontecer. Pois, mesmo com todos os exames de sangue e de farmácia indicando a gravidez, não existe nada físico que prove que um bebê está lá, se formando. No fim, deu tudo certo e pudemos comemorar mais uma vez.

No segundo, acho que estava mais tenso. Como já haviam se passado 12 semanas e já sabíamos o sexo, por conta do exame de sexagem (leia aqui), existia um apego maior. Não era apenas meu filho, um feto. Era Rafael, meu bebê.  Uma conotação diferente, acreditem. E, dessa vez, já dava para ver algo mais definido. E ele estava lá, com bracinhos e perninhas, quase dançando na barriga da mamãe. Ouvir a médica dizer que estava perfeito, com o tamanho padrão que deveria ter, nos deixou bastante tranquilos.

Mais um tempo se passa e chegou a hora de um dos mais importantes exames. No ultrassom morfológico, com 20 semanas, os detalhes anatômicos já seriam visíveis, como dedinhos, por exemplo. Esse demorou um pouco mais, pois a médica precisava fazer várias medidas e ver se estava tudo ok. E estava!!!

Ainda temos mais alguns ultrassons pela frente antes do parto. E, pelo visto, a ansiedade vai ser a mesma. Mas a segurança que os últimos nos passaram, já nos tranquiliza.  Agora é bola pra frente e que venha o próximo!

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O que assusta as crianças de hoje em dia?



O que assusta as crianças de hoje em dia?

Já adianto que não é uma pergunta a qual eu vá dar uma resposta. Na verdade, me bateu essa curiosidade quando lembrei da minha infância e dos medos característicos de todo garoto ou garota que me são contemporâneos.

Nos anos 80, nós tínhamos alguns medos que eram comuns entre as crianças brasileiras da época.

Um deles era o medo da bomba atômica.  O mundo se via num fim de guerra fria entre EUA e URSS e a sensação era a de que, a qualquer momento,  uma bomba poderia cair e destruir nossas cidades. E esse medo era incentivado por reportagens do Fantástico, capas da Veja e reprises de filmes catástrofes, como "O dia seguinte", que mostravam imagens de bombas reais e suas consequências. Prédios explodidos, civilização destruída,  pessoas perdendo cabelo e praticamente derretendo pelos efeitos da radiação.

Quantas noites eu fui dormir, olhando assustado pela janela, esperando a tal bomba?



Outro medo recorrente era o da AIDS. Sim, eu era criança e não deveria me preocupar com doenças venéreas,  não?  Mas, quem vive hoje, com todas as informações,  não imagina como era na época.  A gente não sabia muito sobre isso. As informações eram desencontradas e tinha muita gente que pensava que podia ser transmitida com um beijo ou aperto de mão. Praticamente, todo intervalo comercial tinha uma propaganda educativa, tentando explicar ao leigo sobre o assunto. Para verem nosso nível de ignorância infantil, lembro de um debate entre os coleguinhas, quando acreditávamos que a camisinha era apenas uma camisa que, magicamente, nos protegia contra o "mosquito" que transmitia o vírus da AIDS. Todos os meses as revistas traziam matérias sobre artistas que morreram por haverem sido contaminados. Como nós, crianças, sendo bombardeados por isso, não teríamos medo?



Outro medo comum era da loira do banheiro. Sei que essa lenda não é exclusividade dos anos 80, mas a gente morria de medo do fantasma que assolava os banheiros do colégio.  Supostamente era de uma garota que havia sido assassinada no banheiro e cujo espírito teria ficado preso ali. Por algum motivo, se você desse descarga 3 vezes, falando o nome dela, a menina aparecia, com toda sua fúria e te pegava.



Outro ser, não tão sobrenatural, que nos metia medo, era o homem do saco. Basicamente, era um mendigo que tinha um saco nas costas e sequestrava crianças.  Acho que essa lenda era espalhada pelos pais para que não falássemos com estranhos, o que gerava um preconceito maldoso com os mais necessitados e fazia com que as crianças vissem os mendigos como monstros.



Seguindo o tema, outro medo recorrente era o da Kombi que sequestrava crianças para remover os órgãos e vendê-los para transplantes. Pense numa época maldita! A galera não podia ver uma Kombi parada na frente do colégio que nem saia na porta. E o pior é que a maioria dos transportes escolares era feito nesses carros. Lembro, num belo dia, de deixar meus pais me esperando do lado de fora só porque algum coleguinha espalhou que aquele seria o dia da Kombi pegar alguém do nosso colégio.



Por fim, só me lembro de mais um. O medo das tatuagens adesivas que drogavam as crianças. Nessa época, começou uma modinha de tatuagem de mentirinha. Boa parte vinha em chicletes, mas os camelôs começaram a vender umas cartelinhas sortidas.  Foi uma questão de tempo para inventarem que elas estavam injetando drogas nas crianças para que elas viciassem e virassem consumidores de LSD ou coisa parecida. Para piorar, surgiu um panfleto xerocado, transmitido de mão em mão, como se fosse um alerta da polícia avisando do fato. Era, claramente, uma farsa, mas assustou muita gente.



Então é isso. Fico curioso em saber o que amedronta a garotada de hoje. O que os faz perder o sono? Se souberem, me contem!

domingo, 2 de agosto de 2015

Dicas para Presente de Dia dos Pais Nerd!



O dia dos pais está chegando! E nada melhor que um presente nerd para um pai nerd!

Aproveitando a proximidade da data, fiz uma listinha de presentes que todo pai nerd gostaria de receber.

Lembrem-se de que os preços sugeridos podem variar de loja para loja. Inclusive, você pode achar bem mais barato, caso importe de outros países.

ACTION FIGURES

Nada de chamar de "bonequinho" ou "brinquedo", ok? Os Action Figures não são para brincar ( Só quando não tem ninguém olhando) e sim para expor numa prateleira. Existem de preços variados, dos mais baratinhos aos que custam milhares de reais. Descubra as preferências dele e escolha!



Camisas

Presente clássico, não? Mas, que tal dar um upgrade nerd na camisa? Escolha uma camisa de um filme, série ou jogo que ele goste.


Canecas

Que tal aumentar a coleção de canecas do papai? Sempre é uma opção barata e divertida.


Gravata

Talvez ele curta uma gravata nova para o trabalho! As opções são variadas.



Decoração para escritório

O escritório dele está sem graça? Existem várias opções interessantes para melhorar o estilo, desde luminárias, lixeiras, relógios de parede, suporte de livros ou capachos.


Acho que já deu pra ter uma ideia, não? Boas compras!